Abramos os olhos, meus filhos, e observemos o que vai mais adiante ou o que caminha conosco em estrada e vejamos o que ele tem a mais ou a menos que nós. Tem ele mais braços ou pernas? Tem ele nova cabeça ou tronco? Ainda respira ele o mesmo ar que nós? Ainda anda ele sobre dois pés também?
Tem ele os olhos que vertem lágrimas perante o sofrimento? Tem ele o coração que chora diante do tormento? Tem ele sangue, que jorra em seu movimento? Faz ele o que pode para ser feliz? Diz ele o que faz ou não faz o que diz? E da vida, o irmão também é um aprendiz? Então, meus filhos, porque o tratamos tão mal? Porque não o desejamos igual? Porque não o tomamos em nossas mãos? Por que não vemos nele nosso irmão?
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