Diante do espelho refletimos nós o que desejamos mostrar, observamos o que queremos encontrar e transferimos tudo para onde necessitar. Os nossos defeitos escondemos de nós e dos outros, os nossos erros ocultamos a troco de erros maiores e de mentiras sem fim, o que encontramos no espelho, senão dor e mais dor assim? Diante do espelho vemos a nós mesmos sem cessar, mas podemos observar também no irmão a passar, naquele que erra e que nós tomamos a liberdade de criticar. Diante deste espelho, que anda e se move ante nós, buscamos a saída de nossos erros em todos os momentos mais cruéis: Se errar, podemos acusar; Se mentir, podemos desmascarar; Se ocultar, podemos nós mostrar... Mas o que esperar que o irmão faça, quando assim nos comportamos? O que esperar que o irmão diga, quando assim o enfrentamos? Que esperar que o irmão pense, quando assim o vigiamos? Por isso, irmãos de ideal, tenhamos nós a piedade de um irmão, o carinho de um pai e a felicidade de um resgatado, frente ao nosso irmão imortal que segue conosco e que nos abraça também, mesmo que não conheça o amor...
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