Pálido botão de rosa desabrocha em seu galho e o cultivador vem e o corta para levar a vender na feira, uma senhora o compra e coloca sobre a sua mesa, dentro de um vaso e o botão começa a sofrer; pois que com o seu cheiro e sua vitalidade, o pequeno botão começa a secar e a perecer... Muitos de nós, meus filhos, somos como o botão que deseja crescer e florescer sem que tenha problemas em sua vida. Mas que vem o destino, a colheita e a vida nos leva a sofrer em local distante, sem o apoio de nossos familiares, onde estaremos sós e estaremos a mercê dos que conosco caminham. Muitos somos o cultivador, que corta os sonhos do outro e o leva distante sem saber os efeitos que terá sobre o próximo. Mas muitos somos também como o odor da rosa, que, mesmo sendo prenúncio de uma morte e de desfazimento, agrada e perfuma o ambiente em que está, independente de seu sofrimento... Basta que nós possamos observar e escolher quem desejamos ser. E assim seguir em frente em nosso viver...
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