Da luz pura e singela que veio de uma vela simples a chamuscar; vem a labareda que ilumina o penoso caminhar: De alguém que procura um caminho, mas não sabe para onde andar; De alguém que deseja um rumo, mas não sabe a quem apelar; De alguém que quer construir um futuro, mas não sabe por onde começar. Quantos de nós somos a chama da vela, que guia o caminho do irmão brilhando na escuridão? Mas que chamusca e queima aqueles que nos procuram, sem querer dá-los a mão? Quantos somos a chama que vai e vem ao vento? Deixando muitas vezes o que nos procuram, sem apoio e ao relento? Quantas vezes somos o que procura, sem saber, o que realmente quer? Andar? Criar? Construir? Não sabemos o que buscamos, pois que em nosso coração ainda não conhecemos o que amamos e, por isso mesmo, não temos o que sonhamos. Sonhos de matéria e riquezas, nada mais são que ilusão... Sonhos de amor, que beleza... São eles que alegram o coração... A matéria de que necessitamos está próxima, mas não vemos. Está a nossa frente, no nosso irmão... Por quem, muitas vezes, nada fazemos.
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